Foi no Sábado, o tão antecipado regresso ao ringue de Brock Lesnar. Só que o ringue não tinha quatro lados, mas sim oito, e não era da WWE, mas sim da UFC, promoção de Mixed Martial Arts.
Foi uma chegada à UFC que foi fortemente publicitada, inclusivé em anúncios que vi em Nova Iorque, nos intervalos do SmackDown na CW, e no Raw, na USA Networks. Foi, inclusivamente, autorizado o uso de imagens da WWE com o respectivo logotipo por Vince McMahon, já que, de acordo com "notícias", este acredita que o público da UFC é distintamente diferente da WWE, e daí não incorrer qualquer risco que possa sair pela culatra à empresa que projectou Brock Lesnar para os olhos do público.
Eu confesso que, feitas as contas, não gosto de MMA. Aprecio, e entendo a estratégia derivada de, como já diz o nome, artes marciais, ou de luta, diferentes e até gosto de ver alguma estratégia de luta greco-romana, que serve de fundação para o wrestling que conhecemos. (Penso que qualquer fã que se preze, gosta de WRESTLING no wrestling).
Mas não consigo compreender o aspecto violento do desporto; o esmurrar, ou pontapear, alguém, pelo simples propósito de o fazer. De magoar, com intenção. É verdade que o nosso wrestling também tem um aspecto violento, mas pelo menos, é uma violência controlada, e onde a prioridade não é magoar, mas sim proporcionar um bom espectáculo, e onde impera a confiança que um lutador tem no outro, para o fazer com o mínimo de danos possíveis, ao mesmo tempo que criando a ilusão de que o que estamos a ver é real.
Nada contra quem goste de MMA, K1, vale-tudo, etc, etc. Mas gostos não se discutem, e eu gosto do meu wrestling. (Se todos gostassem do amarelo, o que seria do azul?)
Voltando ao espectáculo em si, foi sem dúvida interessante (e de algum motivo de orgulho, naturalmente) ver na plateia o Undertaker, o Stone Cold Steve Austin e, sim, até o Kurt Angle (apesar de estar na "concorrência", continua a ser um dos maiores lutadores que já entrou num ringue da WWE, ou da TNA). E foi uma experiência engraçada ver que - talvez dadas as circunstâncias - até personalidades da WWE foram aceites nos meandros da UFC.
Já o combate em si, depois de tanto falatório e de tanta promoção, pareceu-me apenas que Lesnar se tem de preparar um bocadinho melhor para este desporto que não dá tréguas. (Vá lá, ao menos não tentou nenhum "Shooting Star Press!")
A apresentação dos dois lutadores foi bastante mais longa do que o combate de 90 segundos.
Mas dando o devido mérito a Lesnar, (sem querer ser algum perito no assunto, porque não o sou) gostei do franco domínio e agressão, auxiliadas pelos seus 130 e poucos quilos. Não fosse a tentativa do "triangle choke", seguida mais logo do "leg lock", quem sabe qual teria sido o resultado.
Resumindo e concluindo: foi interessante de ver. Pelo menos Lesnar chegou-se à frente mais rápido que Kurt Angle, que ao que parece, há vários meses que anda a falar no mesmo assunto, e no entanto (tanto quanto eu saiba), ainda não fez nada. Começaremos a ver uma "invasão" de wrestlers em MMA? E o quanto se aguentarão neste desporto "real"? Só o tempo o dirá.
Mudando de assunto, e aproveitando a "boleia" deste post, cá vai mais uma pista para a GRANDE notícia que vos espera, em "Jericode" ;) E atenção, que esta é tramada! (Talvez devessem mandar um SMS aos vossos amigos para tentar descobrir?...)
(4 de Fevereiro, 16:35: Atenção, código corrigido)
87238226 3 5343632436:
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Enjoy! ;)
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